"Jurisdicionado foi indevidamente lesado pelo poder público, e suportou o impacto no patrimônio. Ele teve o ônus de buscar o poder judiciário, teve custos adicionais, viu o STF reconhecer o seu direito, assentando a inconstitucionalidade de correção pela TR", observou Moraes, alertando que os credores verão um "claro desfalque patrimonial" caso o STF aceite modular a decisão.

O ministro comentou ainda que o impacto financeiro para entes públicos diante da não modulação não significa um desequilíbrio fiscal para os orçamentos da União. A Advocacia-Geral da União estima um impacto de R$ 7 bilhões caso o STF não permita a aplicação da TR por um determinado período. "É um custo maior ao Poder Público, mas o custo é devido, foi reconhecido pelo STF", completou Moraes.